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Crônicas & Artigos

em 11/11/15

Solidariedade

É bonito ver o Brasil construir um dos maiores bancos de medula do mundo. É bonito e faz bem saber que o brasileiro, com crise ou sem crise, não perde a capacidade de amar o próximo, ainda que assistindo, indefeso, a morte de 50 mil pessoas assassinadas todos os anos e outros 60 mil morrerem nos acidentes de trânsito.

São números apavorantes, mas que são compensados pela quantidade de gente que se dispõe a ir a um banco de sangue para ser doador de medula.

Quantos podem ter a esperança de uma vida mais longa e saudável, em função de um pequeno ato completamente desinteressado, feito de forma anônima, sem ter um receptor específico, uma cara para ser identificada ou o som de um muito obrigado?

O gesto de doar material para integrar o banco de transplante de medula não tem preço. Não tem possibilidade de precificação. Não tem como ser medido em valores materiais.

Ele transcende a recompensa física. Sua essência é a certeza de ter feito uma coisa boa, encostar a cabeça no travesseiro e dormir com a consciência tranquila.
Quem se dispõe a um ato como este não faz parte das quadrilhas que assaltam o país, não rouba merenda escolar, nem remédio.

O simples ato de se inscrever como doador, tanto faz se a doação acontecerá, é a marca registrada da pessoa de bem, é o comprovante de que se está na Terra para fazer algo mais do que trabalhar e ganhar dinheiro.

Mas se é bom ser doador de medula, é bom também ser doador de sangue. Estes são poucos. Muito poucos. Pense nisso. Doar sangue é tão simples e faz tão bem como doar medula.

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