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Crônicas & Artigos

em 17/02/15

São Paulo no carnaval

por Antonio Penteado Mendonça

São Paulo é tão grande que, mesmo com milhões de pessoas saindo para passar o carnaval em outro lugar, a cidade continua cheia, com blocos nas ruas, desfile no Anhembi, gente se divertindo ou se matando, democraticamente, porque, afinal de contas, é carnaval.

É verdade, o carnaval paulistano não é o melhor do Brasil, mas tem muita gente que não o troca por nada. Fica na cidade, interage com ela, com os que também pensam que é hora de festa e que o camarote VIP são as ruas lotadas.

Mas tem os que ficam em São Paulo porque nestes dias a cidade fica mais vazia, mais calma, com menos trânsito, ou quase. Afinal, a incompetência profissional da CET cobra seu pedágio, exigindo de muitos uma paciência de Jó, porque, carnaval ou não, tem que ter congestionamento. E tem!

E tem chuva, tempestades violentas, inundação… tudo faz parte do quadro.

E tem a possibilidade de ir a um cinema sem fila, ou quase. Experimentar restaurantes que no resto do ano são inviáveis porque não dá para entrar, nem com quatro horas de espera.

São Paulo no carnaval pode ser o que as estâncias de águas eram 70 anos atrás. Quem não tem um avô que foi pra Lambari, Lindóia ou Serra Negra passar a lua de mel ou fazer estação de águas?

Pois é, neste mundo alucinante e alucinado, São Paulo, nos dias de carnaval, é tão grande que comporta todo mundo. O folião alucinado, o motorista parado no trânsito, o cidadão que não vai ao cinema se divertindo na sessão das 8.

Depois, sobra tempo para jantar gostoso, no restaurante da moda, sem fila de espera. Que mais um bom cristão pode querer?


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