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Crônicas & Artigos

em 30/11/18

Os flamboyants chegaram

Tem quem vai dizer que eles floriram como última resistência ao novo governo brasileiro. Bobagem barata. Se este argumento tivesse lógica, eles estariam florindo em apoio da maioria da população que decidiu que era hora de Lula e seus asseclas sumirem do mapa. Não roubarem mais, não atrapalharem o país, não mentirem, não serem pseudo-comandados por postes a serviço do chefe da quadrilha. O Brasil enjoou de gente que quer ensacar vento ou construir ciclovias em subidas que nem SUV quatro por quatro dá conta do recado.

Mas não foi por nada disso que os flamboyants floriram. Os flamboyants floriram porque chegou sua época de florirem. Simples assim. Eles estão cumprindo seu papel, dentro das regras que lhes foram impostas pela natureza, milhões de anos atrás, quando definiu a forma de reprodução das plantas.

A florada dos flamboyants acontece entre o final e o começo do ano. Então, como estamos no final do ano, nada mais lógico e esperado do que as árvores começarem a florir, inaugurando seu ciclo dentro do ritmo natural da vida e completamente indiferente às brigas humanas.

É verdade que os flamboyants mais preparados – sim, existem árvores mais inteligentes e bem preparadas que postes, mesmo os que possuem carreira e títulos acadêmicos – se preocupam com os desatinos do ser humano. Afinal, seu futuro pode depender disso.

Mas a regra não é essa. Os flamboyants são vaidosos e gostariam de ser comparados às orquídeas, o que não tem como ser feito porque são plantas de naturezas diferentes.

Mas, para nós, tanto faz. O importante é que os flamboyants estão floridos e o vermelho leve de suas flores é um colírio para os olhos, ainda mais em tempos de viadutos que caem. E trânsito mais complicado.

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