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Crônicas & Artigos

em 24/04/15

Marcha da família

por Antonio Penteado Mendonça

O brasileiro está retomando o bom hábito de ir pra rua, lutar por seus direitos. É bom que seja assim, mas não tem nada de novo debaixo do sol. Mais recentemente, as “Diretas Já” e o impeachment de Fernando Collor são bons exemplos.

Mas o povo brasileiro sai pras ruas faz muito mais tempo. É olhar as fotos impressionantes da multidão nas ruas de São Paulo pouco antes da Revolução de 1932.

É olhar a multidão nas ruas quando a seleção de futebol de 1958 desembarcou com a Copa do Mundo.

É olhar a multidão nas ruas paulistanas na Marcha da Família com Deus pela Liberdade, em 1964. Não é verdade que 1964 foi um golpe militar, como tentam nos impingir em nome da legitimação das bobagens da esquerda latino-americana, desde aquela época até hoje.

1964 foi um movimento nacional, com o mais amplo apoio da população brasileira, que não queria Jango, nem o que ele e seus companheiros estavam tentando fazer do Brasil.

É olhar as fotos da Marcha da Família – organizada pelo “Movimento de Arregimentação Feminina” e outras entidades comandadas por mulheres – pelas ruas de São Paulo para se ter certeza que o povo não queria o que estava acontecendo. Que a desestruturação do país pela esquerda era um movimento sem apoio popular.

Colocar mais de um milhão de pessoas nas ruas, boa parte mães com filhos pelas mãos, foi coisa de gente grande. Em 1964 a população era muito menor do que é hoje. Mas foi o que aconteceu em São Paulo.

Mais de um milhão de brasileiros foram dizer não aos desmandos do governo. É bom ver a moda de volta. É bom o povo nas ruas, dizendo não aos que mentem e agridem suas crenças. Democracia é isso. Golpe é o contrário.

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