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Crônicas & Artigos

em 31/01/14

É muita areia para o caminhão

por Antonio Penteado Mendonça

Nem nos momentos de delírio completo, nos porres mais fenomenais, nas alucinações do Santo Daime alguém imaginou que um dia a CET ganharia um presente parecido: 300 quilômetros de faixas pintadas no chão, parando tudo, encalacrando que já é encalacrado, estuporando o há muito estuporado.

È areia demais para o caminhão da CET. Com uma ajuda como essa, não há Infraero que chegue perto. Tanto faz as companhias aéreas auxiliarem, despejando toda sua incompetência, ganância e má vontade. Não, com 300 quilômetros de faixas a serem pintadas no chão, o céu é o limite, o infinito uma possibilidade, o caos uma certeza.

A CET sabe o que faz. Por isso faz bem feito tudo o que complique o trânsito da cidade. Uma chance dessas ninguém perde, muito menos ela, profissionalmente incompetente, com cursos na Coréia do Norte, nos canaviais cubanos, na Venezuela.

A hora é de entrar com tudo, de pisar fundo, de varar a camada de magma e atingir o núcleo da Terra.

É muito bom para ser verdade. No começo, nem eles acreditavam. Mas passou um dia, passou outro e as coisas seguiram na mesma toada. Era verdade! Era verdade, meu Deus!

Daí pra frente, o limite passou a ser o sonho mais louco, a visão mais alucinada, a parceria com o Demo em pessoa.

Por que uma única faixa de ônibus na rua? É melhor duas. Aí para tudo. Da mesma forma que para se a faixa estiver de um lado e os ônibus forem forçados a entrar para o outro, numa esquina com semáforo desregulado. O Butantã já mostrou que dá. É só fazer. Criar cenários, aumentar o tamanho do estrago e contar com a benção da prefeitura.

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