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Crônicas & Artigos

em 29/02/16

É cegueira ou teimosia?

Enquanto o mundo, quem sabe para implicar com a presidenta que foi estudanta, mas não aprendeu nada, se recupera da crise de 2008, o Brasil desce ladeira abaixo, acompanhado, se se pode fazer a comparação, pela China, que no ano passado cresceu só 6,9%, enquanto nós afundamos de cabeça numa bela recessão.

Recessão que todo mundo sabe que se repetirá este ano, com fortes chances de dar bis em 2017, mas que, dentro da visão atípica de quem nos desgoverna, é algo passageiro e que logo, logo, com as medidas a serem adotadas, e que já comprometem a credibilidade do Banco Central, acaba sem dor ou aperto, desde que se aprove a CPMF.

Porque mexer nos ministérios, nas sinecuras, nas boquinhas dos amigos e companheiros, isso ninguém fará, sob o risco de cair em desgraça e ouvir um dos proverbiais destemperos presidenciais.

Triste foi ver o Banco Central se curvar, de novo, à vontade do Governo. Não que não fosse esperado. O espantoso seria ser diferente. Se durante todo o primeiro mandato a política econômica foi pautada pela Presidente, por que agora seria diferente, ainda mais ela mantendo o presidente do BC?

O duro é que, a cada dia que passa, mesmo com todo mundo gritando que não vai dar certo, o Governo insiste em trapalhadas complicadas, algumas inclusive fora de esquadro, como a ideia de mexer no FGTS, como se fosse dinheiro do Governo e não do trabalhador.

Na medida em que, fora, nossos parceiros de continente também vão mal e a China está diminuindo o ritmo e, dentro, a vaca se atola cada dia mais, fica a pergunta: E agora, José?

Do jeito que vai, não vai, nem tem jeito. E outro jeito está cada vez mais difícil de aparecer, até porque o Brasil tem tudo, menos oposição.

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