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Crônicas & Artigos

em 11/08/15

De novo as azaleias

Não tem como não voltar a o tema. Peço desculpas aos que querem ouvir histórias mais pesadas, com urucum imitando sangue para tapar o sangue que às vezes escorre de verdade. Peço desculpas aos que querem ouvir histórias de amor entre seres humanos. O fato é que a história de hoje é uma história de amor, mas entre as azaleias e a cidade.

Enquanto temos uma prefeitura que não gosta da cidade, as azaleias, ao contrário, dão provas diárias do tamanho de seu amor. E não precisam voar de helicóptero, nem visitar grandes líderes religiosos, não. O simples fato de estarem plantadas nos canteiros paulistanos é suficiente para retribuírem, se enchendo de flores, alegrando o dia e a vida de quem passa perto e as vê.

Este ano a florada das azaleias veio para colocar as outras plantas em estado de atenção, como dizendo: ou vocês melhoram muito ou vão sumir, devoradas pelo esquecimento que a ausência traz em si.

Cada um é cada um e os outros são os outros; portanto, em matéria de absolutamente, nada como não resta a menor dúvida; e, neste deserto sem carinho, onde a incompetência dos administradores públicos se arrasta feito uma lesma, você para mim é problema seu.

Tanto faz todos os tanto fazes, ninguém é igual a ninguém, mas o traço comum entre as administrações municipais que torturam quem mora em São Paulo é a incompetência. Quatro anos após quatro anos, a mesma monotonia: incompetentes assumem os lugares de incompetentes e quem paga o preço é a cidade e seus moradores.

O traço atual que destoa do passado é que a administração municipal, hoje, não gosta da cidade. As azaleias floridas fazem questão de se colocar como contraponto para mostrar que amor é sentimento que brota no fundo da alma. E derrota quem quer mal ao próximo.

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