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Crônicas & Artigos

em 04/03/15

David Lean

por Antonio Penteado Mendonça

Faz pouco tempo assisti, ou re-assisti, depois de anos sem pensar no filme, “A Ponte do Rio Kwai”, com Alec Guiness em interpretação magistral e direção de David Lean.

Em 1957 o filme ganhou 7 Oscars, incluído o de melhor filme. Poucos filmes até hoje chegaram nessa marca. E “A Ponte do Rio Kwai” merece estar entre os poucos filmes que chegaram lá.

Passados quase 60 anos, o filme continua atual, com tomadas belíssimas e cenas fortes emoldurando a guerra particular entre o coronel inglês, que como prisioneiro deve construir uma ponte para os japoneses, e o brutal coronel japonês, que comanda o campo de concentração perdido no meio da selva.

“A Ponte do Rio Kway” está no mesmo nível de “Apocalypse Now”, outro filme de guerra absolutamente genial. Os dois estão entre os melhores filmes de guerra de todos os tempos.

Impressionado com o não envelhecimento de “A Ponte do Rio Kwai”, decidi assistir outro filme de David Lean, que também ganhou 7 Oscars, entre eles o de melhor filme, em 1962: “Lawrence da Arábia”.

Da mesma forma que “A Ponte do Rio Kwai”, “Lawrence da Arábia” continua um filme belíssimo. As fotografias do deserto são maravilhosas, a história é forte e coloca de forma dura os conflitos e contradições do coronel inglês que comanda os árabes na revolta contra os turcos, na Primeira Guerra Mundial.

Mais uma vez, David Lean conduz um Alec Guiness impecável no seu papel de príncipe árabe. Quem sabe a maquiagem muito forte esteja fora de moda. Mas ainda hoje o filme explica os seus 7 Oscars. Um grande diretor é alguém que permanece atual, décadas depois de filmar. E David Lean está neste patamar, ao lado de Chaplin e Hitchcok.

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