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Crônicas & Artigos

em 14/10/14

Cada árvore é cada árvore

por Antonio Penteado Mendonça

As tipuanas são comuns em São Paulo. Estão plantadas em todos os lados e no verão caem com regularidade, porque cresceram demais e não cuidam de suas raízes, que acabam bichadas, comprometendo a árvore.

As sibipirunas são menos comuns e menos conhecidas, mas, mesmo assim, tem algumas espalhadas pela cidade. Árvores de porte, crescem quase tanto quanto as tipuanas e enfeitam seu pedaço com folhas verdes e miúdas, densas, na copa farta.

Os guapuruvus são menos conhecidos ainda. Árvores de madeira não muito dura, tronco reto e longo, eram usadas pelos índios para fazerem canoas de um pau só.

As três têm duas particularidades: florescem na mesma época. Por acaso, agora. E as flores são pequenas e amarelas.

Como não são abundantes ou a florada não pega pesado como a dos ipês, nem todo mundo presta atenção.

Mas repare, veja como o chão debaixo de várias árvores encorpadas está pintado de amarelo.
São as tipuanas, as sibipirunas e os guapuruvus dando o ar de sua graça, fazendo sua parte para alegrar São Paulo.

São Paulo tem muito mais verde do que imaginam que tem. Como a fama é de uma cidade cinza, é comum não repararem como a cidade tem verde.

É verdade que ele é mal distribuído, mas isso não quer dizer que não possa florir e que árvores de outras espécies entrem na dança, cada uma no seu ritmo.

Agora é o momento das sibipurunas, dos guapuruvus e das tipuanas. Daqui a pouco chega outra leva. Graças a Deus que é assim.

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