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Crônicas & Artigos

em 22/09/14

As ciclovias vão em frente

por Antonio Penteado Mendonça

São Paulo está se transformando numa enorme ciclovia. Quem sabe, em pouco tempo sejamos a maior ciclovia do mundo. Parece que é nisso que a administração Abaré-Bebê 2 – o Retorno Manco está apostando.

Temos ciclovias pintadas até onde ninguém andará de bicicleta. Ou, se não ninguém, pelo menos muito pouca gente. Até porque a ladeira é íngreme demais para a maioria dos ciclistas.

Quem conhece a Rua João Ramalho, em Perdizes, sabe que a subida da Avenida Sumaré em direção da PUC é dura até para carros com motor mais fraco, imagine para um ciclista!

Pois é justamente lá que pintaram uma linda faixa vermelha, sinalizando a ciclovia do lado esquerdo de quem sobe. Até agora não vi ninguém tentar, mas, como tem gosto para tudo, é de se esperar que, em algum momento, alguém decida fazer a subida.

O problema é que, quase no alto, o heroíco ciclista terá um problema. A ciclovia simplesmente acaba no meio da subida, sem chegar a lugar nenhum, sem dar alternativa, sem qualquer explicação. Acaba e pronto. Ou acaba e ponto. O ciclista que se dane. Quem mandou querer subir a ladeira? Não viu que era complicado?

Mas não é só a Rua João Ramalho que recebeu recentemente as faixas vermelhas. O bairro de Higienópolis e parte do Pacaembu também estão sendo privilegiados. Quem passa atrás da FAAP pode ver o tamanho do estrago. As ciclovias cruzam os pontos dos ônibus e aí não tem faixa. Ninguém sabe o que quer dizer, mas todos esperam um acidente para logo.

E fica melhor ainda na Rua Piauí, na altura da Praça Buenos Aires. Em vez da faixa para bicicletas ser do lado da praça, que seria a direita da rua, é do outro lado, passando na frente de todos os portões.

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