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Crônicas & Artigos

em 14/08/15

Anhanguera/Urubupungá

Quando você vir um deles ainda longe, distante de você, comece a fugir, encontre abrigo num estacionamento, suba na calçada, faça qualquer coisa, entre num bueiro, mas saia da frente.

Os ônibus da EMTU Metropolitana costumam não dar bola para ninguém, nem respeitar nada. Atravessam sinais fechados, param em faixa de pedestres, fecham os cruzamentos, trafegam em excesso de velocidade e por aí vai. Por isso, saia da frente, não espere para ver o tamanho do estrago. Não espere para conferir se é a exceção que confirma a regra.

Existem diferentes operadoras das linhas da EMTU, todas ruins, mas algumas são piores. É o caso da Anhanguera/Urubupungá. As barbaridades que seus ônibus cometem diariamente na região da Praça Panamericana arrepiam os mais corajosos. Nem John Wayne com seu 45 e sua Winchester ficava na frente dos dinossauros ensandecidos, com seu azul e vermelho cruzando de um lado para o outro.

Aliás, nem os novos dinossauros de Jurassic World ficariam na frente dos monstros de ferro e alumínio da Anhanguera/Urubupungá. Ao contrário, ao ver as máquinas chegando pela esquerda para entrar à direita, acelerando feito jato supersônico na decolagem, os tiranossauros sairiam correndo em fuga desabalada, atrás de uma caverna onde pudessem se esconder até o rei das ruas passar.

Cada um sabe de si e dinossauro não é bobo. Ficar na frente de um ônibus da Anhanguera/Urubupungá é desafiar a sorte, correr um risco inútil e não provar nada para ninguém.

Não é sequer coragem. É loucura ou, como acontece na maioria das vezes, falta de sorte. Você apenas está no lugar errado, na hora errada e aí não há nada para fazer. Tudo que resta é rezar e acreditar que dá.

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