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Crônicas & Artigos

em 24/09/14

Agora, as calçadas

por Antonio Penteado Mendonça

Depois de quase atingir a perfeição, destruindo qualquer possibilidade do trânsito da cidade em algum momento no futuro distante voltar a fluir, ainda que minimamente, a CET mostra que sua capacidade vai muito além do sonho mais otimista, da ilusão mais alucinada.

Faixa separando as pistas, faixa de pedestre, faixa de ônibus, tudo conversa de criancinha. São Paulo já está dominada.

A dona do caos, a incompetente absoluta, a rainha do drama, a senhora do tempo tem nome e logomarca: CET!

Tanto faz a prefeitura reivindicar o estrago, quem fez mesmo, quem carregou o piano foi a CET.

Ela e somente ela. É verdade a gestão Abaré-Bebê 2 – o Retorno Manoco ajudou, mas na teoria. Na prática, quem colocou a mão na massa foi a CET.

O segredo responsável pela maior parte do estrago é simples: o estreitamento das pistas para automóveis. Na sequência, pela ordem, as faixas de ônibus que de repente acabam. E em terceiro, mas não menos importante, as faixas das ciclovias, pintadas de forma sem pé, nem cabeça, do lado errado da rua, quando não na rua errada, também acabando no meio do nada e sem explicação.

Mas a ação que hoje merece destaque acontece fora das ruas. Quer dizer, no sistema de locomoção, mas não no chamado leito carroçável.

O novo foco da CET são as calçadas. Não para criar um padrão, mas para destruí-las, acabar com o pouco que falta para ser um desastre do tamanho das ruas.

Diz o ditado que quem pode mais, pode mais. A CET acredita nisso e, para mostrar poder, destruiu as calçadas do Largo de São Francisco e se recusa a arrumá-las. O recado está dado: isso é só o começo.

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