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Crônicas & Artigos

em 23/11/16

A vaca saiu do brejo

O futebol tem dessas coisas. De repente, o que parecia certo está errado. Durante um bom tempo, os são paulinos ficaram preocupados com a possibilidade de queda do time para a segunda divisão do Brasileirão.

Queda que não só era justa, como coroaria todo um trabalho absolutamente incompetente, de responsabilidade integral da diretoria, que não fez pior porque não dava para contratar um especialista do Vasco da Gama para prestar consultoria.

Quando estava tudo certo e a queda parecia irreversível, vem o Corinthians e atrapalha a festa, perdendo de 4 a zero para o São Paulo. A partir daí a sorte estava selada: não tinha mais como o time conseguir a façanha de cair, nem que para isso se esforçasse muito, com bicho em dobro e tudo.

Nada que não seja parte viva do futebol, justamente a que dá graça, tornando o jogo imprevisível como a vida, viciante como cigarro, improvável como o amor.

Mas bonito mesmo fez a Seleção Brasileira. Não porque os jogadores tenham feito alguma coisa sozinhos, mas porque, com a ameaça concreta do time não se classificar, a CBF tomou vergonha na cara e contratou um técnico de futebol para dirigir o time.

Se uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, nada como a comparação entre o trabalho de um profissional e o de um amador, como ficou claro na mudança do Dunga pelo Tite.

A seleção hoje é a Seleção. A seleção do Dunga era um amontoado de jogadores, reunidos em volta de uma camisa, sem saber por quê, pra onde ou para quê. Agora, temos objetivo, padrão de jogo e jogadores comprometidos, instruídos para fazerem bem feito. O resultado está aí e é bem melhor do que o do São Paulo.

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