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Crônicas & Artigos

em 20/10/14

A questão é didática

por Antonio Penteado Mendonça

Durante muito tempo eu bati duro na CET por ela não pintar faixas separando as pistas das ruas. Bati mais ainda depois que descobri que ela sabe pintar rápido. É só ver a multiplicação das faixas dos ônibus e as ciclovias.

Do dia para a noite, explodem, tomando as ruas, exatamente como as tulipas fazem no começo da primavera nos campos da Holanda. De noite está tudo amarelo e seco e de manhã lá estão elas, enfeitando os campos, dando vida à vida, vermelha, como as ciclovias.

Por isso me veio a pergunta: Será que as ciclovias são vermelhas parra homenagear as tulipas e os campos da Holanda? Será que, no fundo, bem no fundo do peito da administração Abaré-Bebê 2 há um resto de saudade atávica, de quando os holandeses invadiram Pernambuco e se instalaram no Recife?

Não, o tema não é esse. O tema é a falta de faixas separando as pistas. Pela primeira vez tenho uma resposta mais inteligente do que não entender o que a CET fazia ou por que fazia.

Preste atenção: cada vez mais motoristas deixam o pudor de lado e mostram que aprenderam a dirigir em autoramas. As pistas onde carrinhos elétricos apostam corridas, com um trilho central prendendo a maquininha na pista e passando energia para elas.

Ao trocarem as pistas de autorama pela realidade das ruas estes motoristas continuam buscando a segurança do trilho e colocam o carro bem em cima das faixas pintadas para separar as pistas, ocupando duas delas e assim e sentirem seguros.

Não pintando as faixas, a CET obriga os motoristas a escolherem um lado. É como ensinar criança a nadar. Um dia se tira a boia. Sem faixa é a mesma coisa. O motorista tem que se virar sozinho para não se afogar.

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