Penteado Mendonça Advocacia

Herdeiro de uma tradição jurídica iniciada em 1860.

PT | EN

Insira abaixo seu e-mail caso deseje fazer parte do nosso mailing:

Estamos à disposição: contato@pmec.com.br 11 38779.9700

Crônicas & Artigos

em 02/05/16

A Dilma do futebol

Não tem jeito, a seleção brasileira, que já deu tantas alegrias, atualmente nos enche de nostalgia. Na época em que jogavam futebol, os jogadores eram craques de verdade, tinham orgulho de vestir a camisa e vergonha na cara quando davam vexame.

Se tudo tem um lado bom, o lado bom da seleção é ser tão ruim quanto o São Paulo. O São Paulo inventou o ataque para trás, que tem resultado em belos gols marcados pela própria defesa ou pelos adversários.

A seleção foi além, desenvolveu o ataque para as laterais, que não resulta em gols. Invariavelmente acaba em arremesso lateral ou abre a defesa e permitem aos adversários – mesmo fracos – estufar a rede brasileira com gols de todos os tipos, marcados por todo mundo.

Tomado o gol, a seleção se supera. Entra em desespero, perde a compostura, amarela, mostra a falta de fibra dos jogadores e faz coisas ridículas, de encher de vergonha o fanático mais fanático.

O duro é que, se, em vez de jogadores coadjuvantes, como os atuais, tivéssemos Leônidas, Garrincha, Pelé, Gerson, Rivelino, Zico, Romário, Ronaldo Fenômeno ou quem quer que seja, o resultado seria o mesmo.

O time não tem padrão de jogo. O técnico não entende de futebol, se comporta feito a Dilma, pula e saracoteia com cara de bravo, fazendo o espetáculo se transformar no samba do crioulo doido, num enorme bate cabeça, parecido com o que se vê nas ações do Governo Federal.

Pelo que parece, a CBF, com as intenções mais puras, decidiu homenagear a primeira mulher presidente da nação e arrumou alguém tão incompetente quanto ela para técnico da seleção brasileira.

Não tem jeito. Ou mudam o técnico e boa parte dos jogadores, ou a vaca vai pro brejo e o Brasil fica fora da Copa.

Voltar à listagem