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Crônicas & Artigos

em 19/03/15

A CET é a dona do caos

por Antonio Penteado Mendonça

Os motoqueiros não são mais a bola da vez. Foram reduzidos a míseros ou até menos que míseros mortais. Os motoristas pelo menos são detestados. Os motoqueiros nem isso. Não são nada, ou menos que nada, uma peça insignificante no imenso quebra cabeças que é deliberadamente parar a cidade porque a administração não gosta dela.

Antes, quando São Paulo tinha uma esperança, as faixas exclusivas eram para proteger os motoqueiros. Foram apagadas, mal apagadas, é verdade, e os motoqueiros foram atirados no turbilhão das ruas congestionadas para aumentar a raiva no trânsito.

“Quanto pior, melhor”. O lema deveria estar escrito nos uniformes dos bravos agentes, nos carros, no símbolo da empresa. A CET deveria fazer campanha nacional no rádio e na TV, vinculando sua incompetência absoluta à frase genial: “Quanto pior, melhor”. É dela, ninguém tasca.

Nem o governo venezuelano, nem Cristina Kirchner, nem a população massacrada pelo Estado Islâmico. Ninguém! “Quanto pior, melhor” é da CET e ela é ciosa de suas responsabilidades.

Exatamente por isso decidiu pintar faixa de bicicleta na pobre Rua Artur Ramos. Eu não sei quem foi Artur Ramos, mas poucas pessoas, atualmente, têm fama pior do que a dele.

Quem conhece o pedaço sabe que a rua é uma montanha russa. Sobe e desce, sobe e desce esburacada, é verdade, o que a transforma em pista de ciclismo de aventura, mas nunca numa pacífica ciclovia.

Pois foi lá que a CET pintou mais uma famigerada faixa vermelha. Parou tudo. E se o nó já era complicado antes, nem a espada de Alexandre, o Grande consegue resolver o que está armado agora.

Numa tarde levei 40 minutos entre 2 quarteirões, da Oscar Freire até a Alves Guimarães. A CET está perto da perfeição!

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