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Crônicas & Artigos

em 16/04/15

A burocracia da morte

por Antonio Penteado Mendonça

A perda de uma pessoa querida é um baque. Dói, entristece, abre um buraco na alma, embaça a cor do dia. Faz chorar, abraçar, dividir, aproximar, repartir saudades, momentos bons, relembrar a vida em outro tempo e em outras situações. Reforça laços com amigos que repartem a incompreensão do momento e a nossa falta de importância pro mundo.

Mas a morte tem outro lado, absolutamente burocrático, do qual ninguém escapa. É preciso percorrer um longo ritual até enterrar o morto.

O primeiro passo é o atestado de óbito. Tendo sorte, é fornecido pelo médico da família, no caso de uma morte em casa ou no hospital, com causa clara e indiscutível.

Depois vem o longo caminho até o sepultamento. O serviço funerário, escolher o caixão, as flores, marcar a hora do enterro, enfim, detalhes os mais prosaicos, mas sem os quais ninguém sai de cena, pelo menos fisicamente.

Com o falecimento de minha mãe, mais uma vez percorri os caminhos da burocracia da morte.

Neste processo tive a sorte e o privilegio de encontrar pessoas especiais, que, pelo seu carinho, boa vontade e compreensão, tornaram minha peregrinação mais leve.

Quero começar agradecendo nosso médico, Dr. Raimundo Raffaelli, professor da Faculdade de Medicina da Santa Casa, mas, mais importante do que isso, um homem maravilhoso, pelo carinho, apoio e amizade com ela, comigo e com minhas irmãs.

Quero ressaltar o atendimento profissional, atencioso e humano que eu tive por parte dos funcionários Daniel e Euclides, do Serviço Funerário, Agência do Cemitério do Araçá.

E quero agradecer ao Popó pela ajuda no Cemitério da Consolação.

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