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Crônicas & Artigos

em 01/07/14

70 anos de Chico Buarque

por Antonio Penteado Mendonça

É impressionante, mas músicas de 50 anos atrás continuam sendo as grandes músicas dos dias de hoje. A regra vale para músicas brasileiras e músicas estrangeiras. Que o digam os Rolling Stones, firmes na estrada, como a melhor banda de rock do mundo.

Aqui, Roberto, Caetano, Gil, Jobim, Vinícius continuam na toada de sucessos que fizeram Bossa Nova, Jovem Guarda, MPB e Tropicália se firmarem como o que há de melhor na maravilhosa música brasileira.

E olha que, ao contrário do que afirma Lula, antes deles tivemos gente da maior competência, como Noel Rosa, Lupicínio Rodrigues, Cartola, Ary Barroso, Dolores Duran, Antonio Maria e tantos outros.

Mas de quem eu gostava, e gostava mais do que dos outros, é Chico Buarque de Holanda.

Tem a célebre frase que diz: “depois que cresci, descobri que Chico é melhor que Caetano”.

Eu não precisei crescer. Nunca tive dúvida de que Chico Buarque é melhor do que Caetano Veloso.

Alguém que compõe “Pedro Pedreiro” e, na sequência, quase como contraponto, solta “A Banda”, não deixa dúvida do seu talento, da sua competência, do seu domínio da arte.

Alguém que escreve “ essa é a parte que te cabe nesse latifúndio” e depois volta com “você era a mais bonita das cabrochas dessa ala, você era a favorita onde eu era mestre sala” não precisa cartão de visita. Chega, bate na porta e entra.

Chico Buarque está fazendo 70 anos. Faz tempo que não compõe, ou que não grava uma música do calibre de suas músicas dos anos 1960 e 1970. Mas eu continuo seu fã.

Fã do talento, da competência, da genialidade para fazer música. Música da melhor qualidade.

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