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Crônicas & Artigos

em 03/01/23

Ano novo, vida que segue

Originalmente publicado no jornal O Estado de S.Paulo.
por Antonio Penteado Mendonça

2023 começa com uma série de ameaças e incertezas. O mundo não sabe o que vai sair da cartola do mágico, mas quase todo mundo tem certeza de que será um ano muito difícil. A covid19 não foi embora, está cobrando um preço alto da China e os outros países, inclusive o Brasil, estão longe de se livrarem da ameaça do vírus e suas mutações. A guerra da Ucrânia não dá sinais de que está próxima do fim e seus impactos na economia mundial podem ser ainda mais severos. A inflação come solta nos países ricos e não há razão para ser diferente no Brasil. A recessão é real e está na porta de nações como os Estados Unidos, da mesma forma que é certo que a China terá um nível de crescimento bem menos exuberante.

Neste cenário, não dá para dizer “ano novo, vida nova”. O que nós temos é ano novo, vida que segue. O Brasil pode ganhar espaço com as dificuldades que complicam a vida de outras nações. Nossas comodities podem se valorizar e isso é bom para nossas contas externas. Mas o cenário é mais complexo e outras variáveis podem comer as vantagens competitivas de nossa capacidade de gerar alimentos e minerais indispensáveis para o mundo.

As incertezas sobre nossa economia não são má vontade de gente que não gosta do governo eleito. Ao contrário, algumas sinalizações do governo eleito acenderam a luz amarela e precisamos um pouco mais de tempo para entender o andar da carruagem. Mas, com certeza, não será numa estrada plana e sem buracos, como as rodovias administradas pela inciativa privada que o novo governo ameaça parar de privatizar.

O que é certo é que a grana está curta e não há nada no horizonte que possa modificar este quadro no curto prazo. Apesar disso, o Brasil é um país que reage rapidamente, então a perspectiva de um quadro melhor pode ser suficiente para mudar o humor da nação e fazer a realidade se alterar do dia para a noite.

As pessoas ajuizadas sabem que não é hora de experimentar ideologias que não deram certo em nenhum lugar e que foram deixadas de lado há pelo menos trinta anos em todos os países que de alguma forma estão dando certo.

Se o novo governo tiver claro que não foi eleito por um único partido, nem pelo apoio das massas ao que esse partido acha, nós temos chance de sair do buraco mais depressa. Se o novo governo for pragmático e mirar as reais necessidades da nação, 2023 pode ser menos complicado do que promete ser.

Em todo o caso, não deixe de fazer os seus seguros. Ainda que não existindo uma apólice contra os danos causados por boa parte dos políticos brasileiros, a contratação de seguros para fazer frente aos riscos que ameaçam sua vida, sua família e seu negócio ainda é a forma mais barata e mais inteligente de proteger seu patrimônio e sua capacidade de atuação.

O setor de seguros entra em 2023 com resultados positivos, competência, capacidade de lhe atender e toda uma gama de produtos importantes para garantir seu futuro. Quando tubarão sai para nadar, garoupa fica na toca. Proteja-se!

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