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Crônicas & Artigos

em 16/10/18

Depois da curva

Depois da curva deveria surgir uma praça. Praça de bairro, pequena, sem grandes surpresas, sem grandes investimentos, um parquinho com gangorra e balanço, um tanque de areia para as crianças brincarem, meia dúzia de bancos debaixo das grandes árvores centenárias que sombreiam a área, uma banca de jornal e mais nada.

Do lado de cá, as lojas se sucedem, instaladas nas casas quase iguais umas às outras, numa sequência que tem muito de inesperado numa cidade onde a arquitetura é invariavelmente desconstruída pela sede de tocar em frente a qualquer preço.

Nada de novo debaixo do sol. É assim desde o começo dos tempos, ou da fundação da vila quinhentista que, antes de se estabelecer no Pátio do Colégio, andou pelo Planalto, primeiro como Vila de Piratininga, depois como Santo André da Borda do Campo.

Higienópolis é dos bairros planejados mais antigos da cidade. Reinventado, moderno, é um bairro para se entrar e não sair mais. Tem de tudo, de todos os jeitos e dá pra fazer quase tudo a pé.

Escolas, lojas, empórios, padarias, supermercados, shopping center, restaurantes, conserto de roupas, cabelereiros, o que se pensar se encontra no bairro civilizado, onde as pessoas andam nas calçadas e se preocupam em respeitar o próximo.

É verdade, tem quem não respeite, mas são exceções e precisam ser vistas assim, até para não contaminar o clima gostoso de lugar civilizado.

O bairro tem duas praças mais famosas e outras menos famosas. A maior é a Praça Buenos Aires que, por forças estranhas, virou parque. A segunda é a que aparece depois da curva. Pequena, a Praça Vilaboim tem um encanto todo especial, uma magia que a faz única dentro de um bairro que aprendeu a ser único e não quer mudar.

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